segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Quantas vezes...

Quantas vezes...
pensamos em desistir, fugir e abandonar tudo...
Deixar de lado os nossos sonhos e objetivos.
Quantas vezes...
batemos em retirada com o coração amargurado,
desanimado e entristecido pela injustiça
mesmo daqueles que amamos ou somos amados.
Quantas vezes ....
sentimos o peso da responsabilidade
e derrotas sem ter com quem dividir ou contar...
Quantas vezes ...
sentimos solidão mesmo cercado de pessoas.
Quantas vezes....
falamos sem ser ouvidos ou notados.
Quantas vezes...
lutamos por uma causa ou sonho perdido.
Quantas vezes ....
voltamos para casa com a sensação de derrota.
Quantas vezes....
aquela lágrima teima em cair com muita angustia...
Justamente na hora em que precisamos mostrar
ser ou parecer ser fortes.
Quantas vezes ...
pedimos a DEUS um pouco de luz e animo...

E a resposta vem seja como for.
Num sorriso,
num olhar,
num cartãozinho,
num gesto de Amor...
E a gente insiste...
Insiste em prosseguir...
Em acreditar...
Em transformar, em dividir, em estar, em ser...
E DEUS insiste em nos abençoar,
em nos mostrar o caminho...
Aquele mais difícil, mais complicado, mais bonito.
E agente insiste em seguir...
Porque tem uma missão:
Ser Feliz!
Nunca desista dos seus sonhos!

domingo, 30 de janeiro de 2011

"E disse Jesus:Quem é que me tocou? (Lc 8:45)

"E disse Jesus:Quem é que me tocou? (Lc 8:45)

Pedro, que estava com Jesus retrucou: " A multidão te aperta e te oprime e dizes: Quem é que me tocou? O que Pedro não entendia era que aquele toque era diferente, especial."Quem me tocou?" Enquanto os demais, movidos por curiosidade, superstição e pensamentos naturais "apertavam e oprimiam Jesus", a mulher, com firmeza e determinação, tocara o coração do Mestre.

Quem sofria com fluxo de sangue era considerado imundo. Não podia tocar nem ser tocado. Até mesmoobjetos, perdiam o valor se tocados por um doente com fluxo, A impureza física era associada a moral e assim eram excluídos do convívio normal da sociedade (Lv 15).

Solidão e conflito

Tocar em Jesus?!Estás louca?!! Certamente esta seria a reação das pessoas se a mulher lhes contasse sua intenção. Ela ouviu falar de Jesus, de seus milagres, do seu amor pelas pessoas...Talvez tenha vibrado de alegria em um lugar solitário da casa : "Vou ficar curada!!Acabou meu sofrimento!!" O evangelho de Mateus relata: "Porque dizia consigo: Se eu tão somente tocar a sua veste, ficarei sã".Mt 9:21. Ela não podia compartilhar sua alegria! Ninguém a compreenderia!.

"Alguém me tocou, então a mulher não podendo ocultar-se, aproximou-se tremendo e, prostrando-se ante Ele declarou-lhe diante de todo o povo a causa por que lhe havia tocado" Lc 8:46.

O medo, sentimento de inferioridade e a vergonha ainda faziam parte de sua vida, mas, ao declarar perante todo o povo que tocara Jesus, vencera a si mesma e a multidão. Creio que antes de tocar Jesus, fora profundamente tocada por Ele. Durante o intervalo em que ouviu falar de Jesus até tocá-Lo, muitas coisas aconteceram na vida da mulher. Ela viveu um processo de cura interior que teria lhe concedido forças em meio a sua fraqueza. O milagre aconteceu porque haviam elementos sobrenaturais movendo os céus. Eram sua fé, arrependimento, determinação. Ela era diferente da multidão.

O Toque na Orla
Em seu encontro com a mulher com fluxo de sangue, as vestes de Jesus eram a de um Israelita obediente a Deus. É que no Livro de Números há uma orientação que deveria ser seguida por todo que desejasse ser santo e agradável a Deus: As vestes deveriam conter franjas nas bordas e um cordão azul. "e as franjas vos serão para que, vendo-as, vos lembreis de todos os mandamentos do Senhor, e os cumprais" Nm 15:39.

Foi exatamente na orla, parte mais significativa da roupa que ela segurou." No verbo Grego ela fez mais que tocar, ela agarrou, pegou " ( Gospel of Lukepag 166). Ela agarrou o que era a representação do Divino, Celeste. Talvez tenha pensado que a pureza da veste lhe purificasse. Há quem diga que havia um misto de superstição e fé no gesto, um equívoco desfeito por Jesus ao falar-lhe : " filha, a tua fé te salvou".

Aprendendo com a Mulher do Fluxo de Sangue
Ela nos ensina que a fé precisa de uma ação. A Bíblia diz: "Sem fé é impossível agradar a Deus"(Hb 11:6) e outra vez diz: " A fé vem pelo ouv

“ Tenho posto o Senhor continuadamente diante de mim; porquanto ele está à minha mão direita, não serei abalado.” (Sl. 16:8)

“ Tenho posto o Senhor continuadamente diante de mim; porquanto ele está à minha mão direita, não serei abalado.” (Sl. 16:8)  Hoje é comum o discurso em que se apregoa que a vida de fé leva a uma existência isenta de problemas, alegando-se que os problemas são justamente o resultado da falta de fé. Isso tem acarretado sérios transtornos, uma vez que a experiência real não confirma o que se prega. Esse discurso não encontra respaldo bíblico. Jesus disse que no mundo teríamos aflições. Todos são suscetíveis ao padecer. Nesse caso, pode-se perguntar:” Qual o diferencial, então, entre o crente e o discrente?” O diferencial é o fundamento da fé. A fé do crente está firmada em Deus. Não em si mesmo, nem no seu potencial e nem no poder do pensamento positivo. Deus é fundamento da sua fé. Davi reafirma sua fé em Deus em contraposição aos que confiam em ídolos. A conclusão a que se chega é a de que terão o sofrimento agravado, uma vez que refúgio perfeito só se encontra no Senhor. É esse o fator de segurança do cristão: Sua fé está firmada no Senhor. Para Davi havia três bases: Pôr o Senhor diante de si, que implica em depositar nele a confiança; O Senhor estar a sua mão direita, que implica em que nele se fundamenta a sua destreza; e Não ser abalado, que implica no fato de confiar em Deus e fazer dele sua força resulta na capacidade de prevalecer. Ao invés de lamentar a desventura, o melhor é confiar em Deus. É esse o fator de segurança do Cristão. Amém.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

NADA IMPEDIRÁ TUA VITÓRIA!

Às vezes parece que a nossa dor É maior que tudo e ninguém entende, E que nunca conseguiremos superar. Nesses momentos devemos lembrar Que Deus nos dá a força necessária Para agüentarmos nosso fardo! A sua dificuldade não é maior ou menor que a minha; Ela é do tamanho que você pode suportar. Portanto levante-se! Siga em frente! Vc é uma benção. Um dia vc irá olhar para todas as dificuldades Que enfrentou e verá que elas foram essenciais, Pois a fizeram chegar ao topo. Fique com Deus

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Rio de Janeiro, 2060, ano em que o "Deus-pai-mãe" consolidou seu multiplo conhecimento na sociedade brasileira.

Amados amigos,

Estou feliz por perceber que muitos cristãos finalmente entenderam que a Bíblia foi escrita em linguagem figurada. A minha alegria é imensa em concluir que parte daqueles que antes defendiam as doutrinas dos ultrapassados reformadores já não o fazem mais. Finalmente entenderam que não existem valores absolutos e que tudo é relativo.

Nosso povo evangélico agora relaciona-se com Deus em todas as suas formas. Buda, Alá e Cristo podem ser cultuados sem preconceitos em qualquer lugar e templo. Graças a este sublime poder do Universo, descobrimos que o tal sacrificio vicário de Cristo não existiu e que a bíblia não é palavra infalível de Deus.

Estou feliz porque entendemos que Deus é menino e menina, e que podemos chamá-lo de Pai e mãe. Como é bom saber que o inferno não existe, que o diabo nunca existiu e que Deus é tão bom que não há de julgar os homens consoante os seus pecados. Aliás, pecado? O que é pecado? pecado não existe, tudo depende de seu ponto de vista.

Deus não julga os homens. Na verdade, Deus é bem diferente daquilo que aqueles ortodoxos cristãos do inicio do milênio acreditavam. Deus é amor, ele não é soberano, ele não sabe o que vai acontecer amanhã. Por acaso vocês se lembram da tempestade tropical que destruiu parte do Rio de Janeiro em 2030? Pois é, ele não sabia que aquilo iria ocorrer. O nosso pai-mãe, entristeceu-se pois foi pego de surpresa pela natureza.

Queridos companheiros em nome do amor vivamos a vida alegremente desfrutando de todo prazer que ela pode nos dar.

Prof. Frederico



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Renato Vargens escreveu esta crônica fictícia com a esperança de que ela jamais se torne realidade