segunda-feira, 5 de setembro de 2011

“Eu sei que o meu Redentor vive!"
(Jó, 19.25)


Quando na vida somos atropelados por uma tragédia, e lágrimas rolam sem
parar semanas após semanas, nos sentimos como Jó em meio aos seus
sofrimentos e tribulações. Uma conseqüente e inevitável sensação de
orfandade e abandono tenta armar tenda em nossa alma. Nós não podemos
deixar que isso aconteça! Nossa tarefa é continuar firme, mesmo que
lutando contra todas as desesperanças e contra o mundo das
impossibilidades que nos rodeiam. É pensar: o que são elas diante do
que tem sido e é o nosso Pai Eterno? Pois foi num momento de falência
total que Jó pôde aprender a maior lição de toda a sua vida: "Eu sei
que o meu Redentor vive!".
É passando por momentos difíceis que o
Pai nos ensina sobre a Sua Paternidade, sobre o Seu perfil de Pai por
excelência. Ensina-nos que jamais comete erros; que nós só passamos
pelo que precisamos passar; e que a falta de resposta aparente para
toda nossa dor é só aparente e a Ele cabe o silêncio... Como agiu com
Jó.

As dores da vida devem servir como estímulo para nos
agarrarmos mais do que nunca às Suas promessas, crendo que são
infalíveis e não tardam - apesar da nossa, muitas vezes, humana
inquietação. A força, a fé e a perseverança são enriquecidas por meio
da provação que, por sua vez, leva a uma intimidade estreita entre o
Pai que Ele é e o filho que quer que sejamos...

Antes de
remover nossas dores, é urgente que Ele nos agigante a fé, nos
espiritualize e amadureça. "Meus irmãos, tende por motivo de toda
alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da
vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança
deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada
deficientes." (Tiago, 1. 2,4). Aí sim, como Jó, poderemos dizer: "Antes
Te conhecia só de ouvir falar, agora os meus olhos te vêem." (Jó,
42.5).

No amor do Pai....

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