segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

João 2:15 - E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas;
O Apóstolo João definiu muito bem a natureza do amor que o cristão deve ter. Em uma das suas descrições, escreveu: “Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (I João 2:15).
É óbvio que o mundo, mesmo sem Deus, tem coisas atraentes. Dinheiro, poder, sensualidade – essas e outras coisas do gênero têm a capacidade de nos seduzir. É muito desconfortável as vezes que descobrimos deslizes em nossa vida cristã. Mais do que os atos e os fatos, é sempre triste constatar algumas fragilidades dos nossos sentimentos e de nossas motivações. Depois de tantas experiências com o Senhor e com o mundo, já não era para não cairmos em algumas tentações?
Entretanto, como deixar de amar o mundo? Bem, a resposta óbvia só pode ser: cultivando o “amor do Pai”. Cultivar o amor do Pai significa, acima de tudo, ficar aberto à atuação do amor divino em nossa vida. Só que o amor divino parece esquisito, para os sentimentos humanos. Coisas como perdão, longanimidade, paciência, dedicação, nem sempre estão de acordo com nosso temperamento. Por isso, sempre que percebemos nossos sentimentos, é importante compará-los com os sentimentos do Pai, do Cristo. Como diz a Bíblia, “nós O amamos, porque Ele nos amou primeiro” - o amor de Cristo nos constrange”. É nessas horas de constrangimento que devemos, descaradamente, aceitar o amor restaurador do Pai. Isto ajuda a não amar o mundo.

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