”Quem é cuidadoso no que fala evita muito sofrimento.” (Prov. 21:23)

Jô
foi um homem que passou uma experiência profunda na vida: perdeu toda a
sua riqueza, seus filhos e sua saúde. Mas ao menos tinha amigos, que
vinheram de longe consolá-lo. Naquela época, acreditava-se que a
calamidade era a punição pelos erros do indivíduo e a prosperidade era
a recompensa por uma vida correta. Certos disso, os “Amigos de Jô”
passaram a acusá-lo de ter desagradado a Deus e só trouxeram mais
sofrimentos a ele. Não foram bons amigos – com eles aprendemos como Não
aconselhar quem sofre. Vc pode argumentar que é fácil condená-los
porque hoje conhecemos o início da História de Jô - o desafio de
satanás – e eles não. O que eles viram? Um homem muito religioso
sofrendo. Como seria possível? Tinha de haver um motivo – e este só
poderia estar em Jô. Mas eles erraram, por sua visão distorcida de
Deus. Quantas vezes agimos como eles? Somos rápidos em condenar os
outros, ou então dizemos que Deus agirá de tal modo baseados em nosso
modo limitado de compreendê-lo. Esquecemos que Deus é soberano e age
conforme sua vontade, não segundo nossos padrões.
Por outro lado,
podemos pensar na reação de Jô. Quando o Senhor se revelou a ele, Jô
poderia ter dito que agiu errado por influência de seus “amigos”. Será
que em seu lugar perdoaríamos os amigos com boas intenções mas
conselhos errados, que nos fizeram sofrer mais ainda?
Precisamos ter
um relacionamento ítimo com Deus para conhecê-lo melhor, lembrando que
nunca nossas mentes finitas compreenderão totalmente um ser infinito,
Deus não é previsível, não adianta ficar tentando adivinhar como ele
vai agir. Quando rendemos nossa vida ao Senhor, ele nos orienta e nos
dá sabedoria para que sejamos bons amigos. Muitas vezes, nem precisamos
falar nada – mas apenas ouvir com atenção – e assim não corremos o
risco de dizer bobagens. Abraçar quem sofre e orar pela pessoa.
Que sejamos amigos de Deus e também amigos confiáveis e dedicados entre nós. Amém!

”O amigo ama em todo os momentos; é um irmão na adversidade.” (Prov. 17:17)