sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

"Senhor, Ensina-nos a Orar""De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar;
quando terminou, um dos seus discípulos pediu; Senhor, ensina-nos a orar como
também João ensinou aos seus discípulos" (Lucas 11:1).

A oração é importante. Todos os que querem seguir o Senhor
sabem que a oração é parte essencial da vida do discípulo. Entretanto,
poucos oram e muitas vezes, quando oramos, parece que lutamos para nos
expressarmos a Deus. Embora possa parecer que a oração deveria vir a nossa
boca como uma expressão confortável de nossa fé e confiança em Deus, ela
freqüentemente parece difícil, talvez ineficaz.

Os primeiros seguidores de Jesus observaram seus hábitos de
oração. Eles o viram freqüentemente procurando um lugar deserto para falar
com seu Pai. Numa ocasião dessas, eles pediram sua ajuda. Também desejamos
comunicar- nos com Deus como seu filho estava fazendo. "Senhor,
ensina-nos a orar" (Lucas 11:1).

Jesus fez como eles pediram. Ele os ensinou como orar, tanto por
suas palavras como por seu exemplo. Ele orava freqüentemente, fervorosamente e
com grande fé naquele que estava ouvindo aquelas orações. Através do exemplo
de sua vida, ele está ainda nos ensinando a orar.

Palavras de oração
A resposta imediata de Jesus ao pedido dos apóstolos é
encontrada em Lucas 11:2-4

Então, ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai,
santificado seja o teu nome; venha o teu reino; o pão nosso cotidiano dá-nos
de dia em dia; perdoa-nos os nossos pecados, pois também perdoamos a todo o que
nos deve. E não nos deixes cair em tentação.

Nem esta oração, nem a semelhante encontrada em Mateus 6:9-13,
são destinadas a repetição palavra por palavra. Jesus não estava ensinando
palavras para serem memorizadas e recitadas; ele estava ensinando a orar. Ele
deu um exemplo que mostra que tipo de coisas devemos incluir em nossas
orações. Devemos:

1. Reverenciar e glorificar a Deus: "Pai,
santificado seja o teu nome". Grandes orações de grandes homens e
mulheres são sempre proferidas com grande respeito a Deus. Quando Moisés, Ana,
Davi, Daniel, Neemias e outras importantes personagens da era do Velho
Testamento oraram, começaram com declarações de genuína reverência a Deus,
como criador e comandante do universo.

2. Buscar a vontade de Deus: "Venha o teu
reino". A oração não é um instrumento para manipular Deus para que
faça nossa vontade. Aqui, Jesus orou pelo reino de Deus, sabendo que esse reino
só poderia vir com todo o seu poder através da avenida de sua própria morte.
Aqui, como na oração agonizante no Getsêmani, Jesus colocou a vontade do Pai
acima de seus próprios interesses: "Todavia, não seja como eu quero, e
sim como tu queres" (Mateus 26:39). Quando vemos a oração como nada
mais do que uma oportunidade de fazer pedidos a Deus, colocamos a vontade do
servo indevidamente acima da vontade do Senhor. Deveremos sempre procurar fazer
a vontade de Deus.

3. Reconhecer nossa dependência de Deus para as necessidades
físicas: "O pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia".
Esta não é uma exigência de abundância e riqueza. Jesus nem praticou, nem
ensinou a noção materialista de que o discípulo pode "dizer e
exigir" o que quer na oração. Diferentemente das orações de certas
pessoas hoje em dia, que se aproximam de Deus como pirralhos mal criados
exigindo tudo o que querem, Jesus mostrou aqui uma dependência de Deus para as
necessidades básicas da existência diária. Precisamos de Deus todos os dias.

4. Reconhecer nossa depen-dência de Deus para as bênçãos
espirituais: "Perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós
perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixeis cair em tentação".
Encontramos algumas lições valiosas no versículo 4. Primeiro, precisamos do
perdão. As palavras de João 8:7 e Romanos 3:23 nos recordam nossa culpa.
Pecamos. Necessitamos do perdão. Só Deus tem o direito e o poder para perdoar
(Marcos 2:7). Segundo, precisamos perdoar. Nossa comunhão com Deus é
condicionada a várias coisas, incluindo-se como tratamos as outras pessoas.
Quem se recusa a perdoar outro ser humano simplesmente não será perdoado por
Deus (Mateus 6:14-15; 18:

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